Período
pré-socrático ou cosmológico, do final do sec. VII ao final do século V antes
de Cristo.
Os filósofos pré-socráticos foram de extrema importância para o desenvolvimento do pensamento ao longo dos anos.
Foi o primeiro passo da evolução da filosofia grega. Os
pré-socráticos,preocuparam-se com os problemas cosmológicos, como a origem do
universo e da natureza e o destino destes.
Serviram de base para o próximo período da filosofia grega (período socrático).
Os pré-socráticos misturavam conceitos metafísicos com místico-religiosos, diferentemente dos socráticos que buscavam respostas para os problemas metafísico.
Serviram de base para o próximo período da filosofia grega (período socrático).
Os pré-socráticos misturavam conceitos metafísicos com místico-religiosos, diferentemente dos socráticos que buscavam respostas para os problemas metafísico.
É o nascimento da Filosofia, momento
em que se investiga o mundo e as transformações da natureza. A
filosofia pré-socrática se diferencia das explicações mitológicas, pois busca
explicar os fenômenos naturais com elementos na própria natureza, podendo assim
ser facilmente explicada e facilmente aprendida, pois todas as explicações
poderiam ser entendidas, pois qualquer um podia contemplá-las observando a
natureza. Os pré-socráticos derrubaram os mitos fantasiosos e os permutaram por
explicações plausíveis e prováveis.
É denominado período Cosmológico, pois buscava uma visão ordenada do mundo, a explicação racional e sistemática sobre origem, ordem e transformação da natureza e seres humanos. Investigava o princípio universal, imutável e eterno que gerou todas as coisas e seres: de onde tudo vem e para onde tudo retorna.
Esses filósofos acreditavam que todos os seres e coisas estão em movimento e transformação permanente: dia–noite, claro-escuro, quente-frio, seco-úmido, novo-velho, pequeno-grande. E perguntavam:
Por que tudo muda?
Por que se nasce e morre?
Por que tudo se multiplica?
Por que o dia vira noite?
O que é a água, o fogo? Como surgiu? De que é feito?
Escola Jônica
A Escola Jônica, assim chamada por ter florescido nas
colônias jônicas da Ásia Menor, compreende os jônios antigos e os jônios
posteriores ou juniores. A escola jônica, é também a primeira do período
naturalista, preocupando-se os seus expoentes com achar a substância única, a
causa, o princípio do mundo natural vário, múltiplo e mutável. Essa escola
floresceu precisamente em Mileto, colônia grega do litoral da Ásia Menor,
durante todo o VI século, até a destruição da cidade pelos persas no ano de 494
a.C., prolongando-se porém ainda pelo V século. Os jônicos julgaram encontrar a
substância última das coisas em uma matéria única; e pensaram que nessa matéria
fosse imanente uma força ativa, de cuja ação derivariam precisamente a variedade,
a multiplicidade, a sucessão dos fenômenos na matéria una. Daí ser chamada esta
doutrina hilozoísmo (matéria animada). Os jônios antigos consideram o Universo
do ponto de vista estático, procurando determinar o elemento primordial, a
matéria primitiva de que são compostos todos os seres. Os mais conhecidos são:
Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto. Os jônios
posteriores distinguem-se dos antigos não só por virem cronologicamente depois,
senão principalmente por imprimirem outra orientação aos estudos cosmológicos,
encarando o Universo no seu aspecto dinâmico, e procurando resolver o problema
do movimento e da transformação dos corpos. Os mais conhecidos são: Heráclito de
Éfeso, Empédocles de Agrigento, Anaxágoras
de Clazômenas.
Assinalar com um X a alternativa
correta.
A-
( ) O período pré-socrático é
um período naturalista em que o interesse filosófico é voltado para o mundo da
natureza;
B-
( ) O
período
pré-socrático tem um interesse
filosófico voltado para os problemas
morais e metafísico;C- ( ) Os filósofos deste período preocuparam-se quase exclusivamente com os problemas cosmológicos.